Gilgamesh é considerada uma das primeiras histórias escritas da humanidade. Ela foi escrita em tabletes de argila na antiga Mesopotâmia, por volta de 2100 a.C., na língua suméria. A história é uma epopeia que narra a jornada do herói Gilgamesh, rei da cidade-estado de Uruk, em busca da imortalidade.
A história começa descrevendo Gilgamesh como um rei arrogante e opressor, que usa seu poder para satisfazer seus desejos. Para acalmá-lo, os deuses criam um ser divino, Enkidu, para enfrentá-lo. Depois de uma intensa batalha, os dois se tornam amigos inseparáveis e decidem viajar juntos.
Durante a jornada, eles enfrentam várias provações, incluindo uma luta contra um touro divino e a tentativa fracassada de alcançar a imortalidade. Eventualmente, Enkidu morre e Gilgamesh fica desesperado com a perda do amigo. Em sua busca por respostas sobre a morte e a imortalidade, Gilgamesh encontra Utnapishtim, o único homem a quem os deuses concederam a imortalidade. Utnapishtim conta a Gilgamesh a história do Dilúvio, semelhante à história de Noé na Bíblia, e diz que a imortalidade é um presente divino, que não pode ser alcançado pelos mortais.
Ao final da história, Gilgamesh retorna para Uruk, onde se torna um rei mais sábio e benevolente. A história de Gilgamesh é considerada um marco importante na história da literatura, pois mostra a complexidade da psicologia humana, as lutas pessoais do herói e o seu desejo de compreender o significado da vida e da morte.